Produzido pela Bacalhôa na Península de Setúbal, em Portugal, esse vinho é uma excelente pedida para quem gosta de rosés um pouco mais encorpados mas que sejam fáceis de beber.
Sua cor rosa pálido nos fez esperar um vinho bem levinho em boca, mas ao degustá-lo fomos surpreendidos...
No nariz é riquíssimo! Frutado, apresenta aromas de frutas vermelhas, como morango e cereja, e também certa citricidade que remete a toranja.
Já em boca o que marcou foi o seu corpo pleno. Tem um toque de doçura que passa rapidamente, também um levíssimo toque amargo no fim da boca.
Um rosé português coringa, mineral, refrescante e também robusto. Perfeito para tomar com os amigos na beira da piscina ou em um piquenique. Harmoniza muito bem com uma galinhada ou comidinhas de boteco.
HISTÓRIA
Considerada uma das mais belas quintas da época medieval ainda existentes em Portugal, a Quinta da Bacalhôa é uma antiga propriedade da Casa Real Portuguesa. Localizados em Azeitão, a Quinta e o famoso Palácio da Bacalhôa constituem um monumento artístico de maior relevância para o país. Em 1936, o Palácio da Bacalhôa foi comprado e restaurado pela americana Orlena Scoville, cujo neto assumiu a missão, na década de 1970, de torná-la uma das maiores produtoras de vinho em Portugal. A arquitetura do Palácio, bem como a sua decoração e jardins, foram influenciados ao longo dos séculos pelos diferentes proprietários, que por sua vez foram inspirados pelas suas viagens através da Europa, África e do Oriente. Atualmente a Quinta da Bacalhôa faz parte da Fundação Berardo, que pertencente à família do mesmo nome e cujo patriarca é o Comendador José Berardo.