O Taylor’s Fine White é um lote de vinhos produzidos a partir de uvas brancas, que crescem principalmente nas cotas mais altas do Vale do Douro.
CARACTERÍSTICAS
Arinto, Boal (Sémillon), Codega, Esgana Cão, Folgasão, Gouveio, Viosinho e Rabigato.
750
Douro
Portugal
Tradicionalmente servido fresco, como aperitivo. Também pode beber-se num copo alto, com gelo, água tónica e uma folha de hortelã. Acompanhado de amêndoas salgadas ou azeitonas, é o aperitivo perfeito.
Servir este vinho fresco, idealmente a uma temperatura entre 6º e 10ºC.
Nariz rico e perfumado, com aromas a fruta doce e toques de mel e madeira.
Encorpado, paladar aveludado, longo e saboroso final.
20%
Cor palha clara.
36 meses
As uvas foram cultivadas em Portugal desde a antiguidade. Os escritos de Estrabão, o grande geógrafo da antiga Grécia, indicam que os habitantes do noroeste da Península Ibérica já bebiam vinho há dois mil anos. Os romanos, que chegaram a Portugal no século II AC e permaneceram por mais de 500 anos, cultivaram vinhas e faziam vinho nas margens do rio Douro, onde o vinho do Porto é hoje produzido. O período de prosperidade que se seguiu à criação do reino de Portugal, em 1143, viu o vinho tornar-se num importante produto de exportação.
No entanto, o aparecimento do vinho do Porto, como sabemos, ocorreu muito mais tarde. Os primeiros vinhos conhecidos por este nome foram exportados na segunda metade do século XVII.
Em 1386, o Tratado de Windsor tinha estabelecido uma estreita aliança política, militar e comercial entre a Inglaterra e Portugal. Sob os termos do tratado, cada país concedeu aos comerciantes do outro país o direito a residir no seu território e a comercializar em condições de igualdade com os seus próprios súbditos. Desenvolveram-se relações comerciais fortes e dinâmicas entre os dois países e muitos comerciantes ingleses estabeleceram-se em Portugal. Na segunda metade do século XV uma quantidade significativa de vinho português era exportada para a Inglaterra, muitas vezes em troca do famoso bacalhau.
O tratado comercial anglo-português de 1654 criou novas oportunidades para os comerciantes ingleses e escoceses que viviam em Portugal, permitindo-lhes privilégios especiais e direitos aduaneiros preferenciais. Naquela época, o centro do comércio do vinho não foi o Porto, como mais tarde se tornou, mas a elegante cidade costeira do norte, Viana do Castelo, cuja situação no amplo estuário do rio Lima a tornou num porto seguro natural. Os comerciantes importaram mercadorias, tais como lã e tecidos de algodão da Inglaterra e exportaram cereais, fruta, azeiite e o que era conhecido como "red Portugal”, ou "tinto de Portugal", esse vinho leve e ácido produzido nas proximidades na região verdejante do Minho, particularmente nos arredores das cidades de Melgaço e Monção.