Todas as uvas são vindimadas manualmente e provêm exclusivamente da sub-região do Cima Corgo e da sub-região do Douro Superior. À chegada da adega, passam na mesa de escolha onde é feita uma seleção minuciosa; posteriormente são desengaçadas, suavemente esmagadas e transferidas para cubas de fermentação em inox de formato troncocónico, onde iniciam a fermentação alcoólica com temperatura controlada. Durante o processo de fermentação é utilizada a técnica francesa “délestage” que, quando efetuada em cubas de formato trococónico, tem como objetivo principal aumentar a superfície de contacto pelicular no momento em que o mosto/vinho é lixiviado por cima das massas (chapéu). Como resultado obtém-se um vinho concentrado e complexo, que respeita a elegância e foge à rusticidade.
CARACTERÍSTICAS
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Touriga Nacional (60%), Touriga Franca (25%) e Tinta Roriz (15%).
750
Fino Seco
Douro
Portugal
Indicação para consumo com pratos de carne e caça, seja na grelha ou no forno, e com cozinha regional italiana.
Servir a uma temperatura de 16-18 ºC.
Excelente complexidade aromática, com notas de frutos vermelhos muito limpos, elegantes especiarias e suaves notas balsâmicas.
Inicia a prova de boca de forma elegante, evoluindo para um vinho de excelente volume e estrutura composta por taninos de textura aveludada. Termina muito fresco e persistente.
14%
Ruby carregado.
O vinho Roquette & Cazes estagio em barricas de carvalho francês, onde permaneceu cerca de 18 meses.
Melhora com o passar do tempo.
O projeto Roquette & Cazes é acima de tudo um encontro de dois amigos: Jorge Roquette da Quinta do Crasto e Jean-Michel Cazes do Château Lynch-Bages. Em 2002, as duas famílias decidiram criar uma empresa – a Roquette & Cazes, Lda. – para produzir grandes vinhos que fossem marcados pelas características naturais do Douro e pela experiência dos Cazes que fazem vinhos em Bordeaux há cerca de um século.
E assim nasceu «um projeto de grandes vinhos» que uniu duas famílias. “Fazer um grande vinho com as castas do Douro, um vinho que mostre estrutura e complexidade, que possua o poder e o sol de Portugal conjugados com a elegância de Bordeaux”, afirmou Jean-Michel Cazes no âmbito desta aventura vitivinícola.
Havia dois grandes desafios neste projeto: respeitar as características do Douro para não perder o toque local; e juntar duas equipas de enólogos que falam línguas diferentes e trabalham separados por uma distância de 1.000 km. Nasce assim o vinho Xisto – Roquette & Cazes 2003, o primeiro vinho deste projecto e lançado há mais de 10 anos, na Vinexpo de 2005. Nessa mesma feira, o resultado do Júri “Découvertes 2005” da Vinexpo inclui o Xisto – Roquette & Cazes 2003 no «Top Ten» e na categoria «Les 3 Exceptionnels», fazendo deste vinho uma revelação mundial.
Mais tarde, e depois de três edições de sucesso do vinho Xisto – Roquette & Cazes, as duas famílias resolvem criar um outro vinho. Nasce assim o Roquette & Cazes 2006, um vinho que iria buscar os ensinamentos do seu irmão mais velho, o Xisto – Roquette & Cazes, para ser igual na elegância, na fineza e na profundidade de boca, mas ao qual iriam dar um maior estágio em garrafa para o tornar mais pronto a beber quando saísse para o mercado.
Com o nascimento deste novo vinho, Jorge Roquette e Jean-Michel Cazes tomam a decisão de reposicionar o vinho mais antigo do projeto, o Xisto – Roquette & Cazes, passando a engarrafá-lo apenas em anos em que a fruta se revele de qualidade excecional. A ideia é elevar ainda mais o patamar do Xisto – Roquette & Cazes, tornando-o num verdadeiro ícone do vale do Douro a par dos vinhos Quinta do Crasto Vinha Maria Teresa e Quinta do Crasto Vinha da Ponte. A quantidade a engarrafar do novo Xisto – Roquette & Cazes será sempre muito pequena, não devendo superar as 3.000 garrafas. Quando sairá um novo Xisto – Roquette & Cazes? Ainda é cedo para sabermos.
Todo o processo na empresa Roquette & Cazes começa na vinha. Periodicamente, o enólogo da família Cazes, Daniel Llose, desloca-se ao Douro para visitar as vinhas acompanhado por Manuel Lobo, enólogo da Quinta do Crasto. A vinificação é um processo conjunto dos dois enólogos e totalmente feita na adega da Quinta do Crasto. Para conservar as características do Douro, mas integrá-las com elegância, criaram um sistema de vinificação específico, com remontagens suaves e macerações prolongadas, conseguindo, assim, vinhos intensos, bem estruturados, elegantes, com personalidade própria